Dados do Trabalho
Título
PERCEPÇAO DE SEGURANÇA EM CONSULTAS POR VIDEOCONFERENCIA EM UROLOGIA
Resumo
INTRODUÇÃO: A telemedicina foi regulamentada no Brasil em 2002, porém apenas em 2020 devido a pandemia do COVID-19, foi possível disseminá-la enquanto estratégia em saúde. OBJETIVO: Avaliar a percepção de segurança dos médicos durante teleatendimentos no serviço de urologia de um Hospital universitário. METODOLOGIA: Estudo observacional, transversal e analítico, que comparou um questionário desenvolvido para avaliar percepção de segurança entre profissionais de saúde. Todos os pacientes foram atendidos por videoconferência e presencialmente em momentos e por médicos diferentes. RESULTADOS: A equipe médica considerou que a videoconsulta foi capaz de substituir uma consulta presencial em 90% das vezes, afirmaram que a falta do exame físico limitou essa videoconsulta na construção da hipótese diagnóstica e na tomada de conduta em 42% e referiram que a videoconsulta ajudou o paciente a antecipar algum processo em 84% das consultas. Após as consultas presenciais a equipe considerou que a consulta poderia ser substituída uma videoconsulta em 64% das vezes; referiu que o exame físico foi importante na construção da hipótese diagnóstica e na tomada de conduta em 44% das vezes e afirmou que a consulta presencial poderia ter sido mais eficiente caso o paciente tivesse antecipado algum processo por meio de uma consulta remota em 68% das consultas. Em relação à percepção de seguranças para confecção de hipótese de diagnóstico, os examinadores se sentiram: Totalmente seguros em 78%, parcialmente seguros em 20% e parcialmente inseguro em 2% das consultas presenciais. Quanto a percepção de segurança para a tomada de conduta, os examinadores se colocaram como totalmente seguros em 84% dos casos e parcialmente seguros nos 16% restantes. Os escores de seguranca do grupo presencial variou de 6 a 10 (média de 9,60±0,8) e do grupo da videoconferência variou de 7 a 10 (média 9,66±0,8) e a comparação pelo teste T-student não mostrou diferenças (p-valor 0,36). A comparação entre os subescores de segurança em hipótese diagnóstica e tomada e de decisão também não foi diferente entre os grupos Presencial e videoconferência (4,74±0,56 x 4,82±0,4; teste T student, p valor:0,215 x) e (4,8±0,3 x 4,8±0,4 teste t-student, p: 0,3). CONCLUSÃO: As consultas por videoconferência apresentaram elevada percepção de segurança em urologia.
Palavras Chave ( separado por ; )
Urologia; Telemedicina; Telessaúde; Telemonitoramento
Área
Ciência Básica
Instituições
HC-UFPE - Pernambuco - Brasil
Autores
IGOR JOSE CAETANO LIMA, FABIO OLIVEIRA VILAR, THOMÉ DÉCIO PINHEIRO BARROS JÚNIOR, MOACIR CAVALCANTE ALBUQUERQUE NETO, GUILHERME BASTOS PALITOT BRITO, PAULO ANDRÉ ARAUJO ALVES, RODRIGO SANT’ANA MELO LINS, EUGENIO SOARES LUSTOSA, NATALIE HANA SABOTA TOMINAGA