Dados do Trabalho

Título

ARTERIA RENAL EXTRANUMERARIA, ALTERNATIVA CIRURGICA NO TRANSPLANTE RENAL COM DOADOR FALECIDO

Resumo

Resumo: As variações anatômicas vasculares do rim são comuns e estão presentes em 25 a 40% da vezes. A ocorrência de artérias extranumerárias é a variação mais comum e o lado esquerdo é o mais acometido. Até 25% das artérias acessórias são responsáveis por irrigar um território grande e até um polo inteiro de território renal. Essa situação é desafiadora desde a captação de um rim em doador falecido, passando pelo preparo do órgão na bancada e no implante do órgão. Saber manejar e anastomosar todas as artérias presentes no enxerto é de suma importância para um bom resultado no transplante renal.Mostraremos alternativas para implante. Mostraremos alternativas para anastomoses de enxerto renal com artérias extranumerárias.A presença de variação anatômica vascular dos rins é comum podendo chegar a até 40%. O rim esquerdo é o mais acometido e por vezes podemos encontrar até 5 artérias renais num mesmo rim como ja descrito na literatura. Algumas artérias polares superiores podem ser ligadas sem nenhuma grande repercussão no resultado final do transplante. Porem polares inferiores comumente sao responsáveis por um grande território renal bem como ramos de irrigação do ureter e pelve renal, sendo de suma importância a sua preservação e anastomose no receptor. Podemos performar a anastomose no mesmo patch aortico de duas ou mais artérias. Podemos dividir o patch no preparo e anastomosar separadamente cada arteria. Ou ainda podemos anastomosar a artéria renal principal na artéria ilíaca externa do receptor e a polar na artéria epigastria termino terminal ou na ilíaca comum termino terminal.Conhecer a anatomia, os desafios do preparo e o esforço para preservar todas as artérias é de suma importância para se obter um bom resultado pós operatório no transplante renal.

Palavras Chave ( separado por ; )

transplante renal; implante vascular; backtable