Dados do Trabalho
Título
RADIOFREQUENCIA FRACIONADA MICRO ABLATIVA (FMRF) VERSUS TREINAMENTO DOS MUSCULOS DO ASSOALHO PELVICO (TMAP) NOS SINTOMAS URINARIOS FUNÇAO DO ASSOALHO PELVICO EM MULHERES CLIMATERICAS COM INCONTINENCIA URINARIA DE ESFORÇO
Resumo
Introdução: A radiofrequência (RF) tem sido estudada com método alternativo de tratamento para IUE, porém são escassos estudos comparando RF e o Treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) em sintomas urinários e função do assoalho pélvico em mulheres climatéricas. Objetivo: Comparar o efeito da FMRF, TMAP e a associação das técnicas nos sintomas urinários e na função do assoalho pélvico em mulheres climatéricas incontinentes. Métodos: Ensaio clínico randomizado, prospectivo e controlado, cego para o investigador. Foram incluídas no estudo 117 mulheres com queixa IUE com idade entre 45 e 65 anos divididas em 3 grupos: RF (3 aplicações mensais de FMRF), TMAP (12 sessões semanais em grupo) e TMAP+RF. A avaliação dos sintomas urinários foi realizada pelo ICIQ UI-SF e pad test 1h e avaliação funcional do assoalho pélvico utilizando PERFECT e perineometria em três momentos: avaliação inicial, 1 mês após o término do tratamento e após 6 meses. Os dados foram analisados por intenção de tratar com significância de 5%. Resultados: Todos os grupos foram semelhantes quanto às características demográficas. A avaliação entre grupos e ao longo do tempo das variáveis: ICIQ-SF houve melhora significativa nos três grupos com 1 e 6 meses após o tratamento (p<0,001), com efeito superior para RF+TMAP (p=0,002). Pad-test 1h houve melhora significativa (p<0,001) sem diferença entre os grupos. Para a avaliação da função do assoalho pélvico, houve melhora significativa nos três grupos 1 e 6 meses pós-tratamento (p<0.001). Para E, o grupo TMAP mostrou melhora 1 mês pós-tratamento (p=0,015) e RF+TMAP 1 e 6 meses pós-tratamento(p<0,001). Houve diferença para R nos grupos TMAP (p<0,001) e RF+PFMT (p=0,001) 1 e 6 meses pós-tratamento. Para F, houve melhora nos 3 grupos ao longo do tempo (p<0.001). PFMT mostrou melhora para Perineometria 1 e 6 meses pós-tratamento (p=0,003). Conclusão: A associação das técnicas (RF+TMAP) mostrou resultados superiores para o tratamento da IU em mulheres climatéricas, promovendo melhora nos sintomas urinários e da função do assoalho pélvico quando comparada aos tratamentos isolados. Financiamento: O primeiro autor é bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Palavras Chave ( separado por ; )
Incontinência urinária, Radiofrequência; Treinamento dos músculos do assoalho pélvico
Área
Urologia Feminina
Instituições
FCM/UNICAMP - São Paulo - Brasil
Autores
ANNA LYGIA BARBOSA LUNARDI, CASSIA RAQUEL TEATIN JULIATO, HELENA SLONGO, HELYMAR C MACHADO, CASSIO LUIZ ZANETTINI RICCETTO